CooperBen: Relatos de um visitante

Visita na Cooperben

Esta semana estive com uma pessoa e dono de um conhecimento fantástico, seu nome é Marcelo Silva de Mello e ele coordena e atua como gestor de resíduos pela Cooperativa Cooperben em Guarujá. Aventuro-me a chamá-lo de professor, pois em meio período vi alguém muito profissional e apaixonado pelo que faz.

Para quem não conhece a Cooperben, localiza-se na Vila Júlia, próximo ao túnel, lá conta com 19 cooperados para os serviços de coleta, triagem, tratamento (plástico) e destinação.

O principal objetivo da cooperativa é promover a educação ambiental junto à população através de palestras, fomentando a responsabilidade compartilhada do pós-consumo, amenizando os impactos que o lixo jogado inadequadamente causaria ao meio ambiente; visa à geração de trabalho e renda e; desenvolve ações sustentáveis para o município.

Assim que o material reciclado chega à cooperativa, este é separado e tríado. Alguns são devolvidos diretos a fábrica, com o plástico é diferente, estes são levados a outro galpão situado próximo a avenida dos caiçaras. Neste depósito, o plástico é separado por cor e tipo, como por exemplo, PEAD, PVC, PEDB, PP, PS.

Após a separação, o plástico é cortado e levado a um equipamento de lavagem, este efluente, posteriormente, passa por um tratamento onde é devolvido para a rede de saneamento nas condições exigidas por lei. Em seguida, o material é seco, triturado e vendido para indústrias recicladoras de plásticos.

E este incrível trabalho não para por ai, com as garrafas PET a cooperativa confecciona camisetas. As sacolas plásticas, “que matam tartarugas”, como disse Marcelo, são reutilizadas para amarrar os fardos prensados.

Segundo ele, a Cooperben recolhe cerca de 22 big-bags X 1,5 m³ X 14= 462 m³ onde podemos considerar em peso 18 ton/m ou 462 m³, caso contrário, este material iria parar em aterros sanitários, o que seria um desperdício de dinheiro.